sexta-feira, 26 de março de 2010

Augusto Gadelha concede entrevista para o Titan


O Secretário de Política do MCT, Augusto Cesar Gadelha, concede entrevista ao Instituto Titan e fala sobre SEPIN, Lei de Informática e a importância do Ceará implantar um Pólo Tecnológico para atrair novos negócios e ajudar no crescimento do Estado e do setor de tecnologia, dentre outros assuntos. Confira esses e outros assuntos!
Por Kellyanne Pinheiro

Titan - Discorra sobre as ações subordinadas à SEPIN que mais cresceram nos últimos cinco anos e a que é creditado esse crescimento?

A.G - Do ponto de vista da administração da Lei de Informática, minha primeira missão ao assumir a SEPIN foi dar celeridade aos procedimentos relativos à aplicação dessa Lei, que incluíam os processos de credenciamento das empresas e habilitação dos novos produtos e modelos a serem incentivados e a análise dos relatórios de P&D. Hoje estamos com um sistema totalmente informatizado que eliminou vários problemas de ordem burocrática, tornando ágeis os processos e facilitando o uso da Lei por parte das empresas. Isto era uma demanda do setor e necessário para viabilizar os benefícios esperados da Lei. Tivemos também que fazer a regulamentação da Lei 11.077/2004 sem a qual havia grande insegurança jurídica.

Com relação ao incentivo de atividades e programas de apoio ao setor de Informática tivemos vários desenvolvimentos, notadamente, nas áreas de microeletrônica, software e serviços de TI e, mais geralmente, em tecnologias de informação e comunicação (TICs). O Plano de Ação 2007-2010 em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (PACTI) e a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Governo Federal reúnem os programas de TICs nos quais a SEPIN tem atuado. Gostaria de ressaltar inicialmente o grande impacto que as ações do MCT nos últimos 5 anos tiveram no desenvolvimento de uma capacitação nacional em microeletrônica e semicondutores. A idéia de que o Brasil desperdiçou a oportunidade de criar competência e competitividade no setor de semicondutores, tendo perdido o “bonde da história”, está sendo revista. Através do programa CI-Brasil iniciamos um programa de treinamento de recursos humanos com qualificação profissional de nível internacional em projetos comerciais de circuitos integrados (CI), com uma meta de 1000 projetistas treinados até o final de 2010, e implantamos 14 centros de projetos de CI (as chamadas Design Houses – DH). O MCT também investiu cerca de R$400 milhões na implantação de uma unidade fabril de CI localizada em Porto Alegre, a primeira na América Latina, que é o Centro Nacional em Tecnologia Eletrônica Avançada – CEITEC S.A., uma empresa pública vinculada ao MCT. A CEITEC S.A. possui um centro de projetos (uma DH) e uma linha completa de fabricação de chip, podendo competir em importantes nichos de mercado, tais como aquele dos RFIDs, os chips de identificação por rádio freqüência, com aplicação no rastreamento de produtos em geral, incluindo mercadorias, automóveis, animais, etc. Na questão de incentivos, além da Lei de Informática e de seus programas prioritários que inclui o Programa Nacional de Microeletrônica, trabalhamos também para a implantação do PADIS – Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria de Semicondutores e do PATVD – Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria de Equipamentos para TV Digital, ambos amparados por Lei. A repercussão dessas ações tem sido notadas em todo o mundo, em particular atraindo o interesse de empresas multinacionais de semicondutores em investir no Brasil.

Outro segmento que mereceu destaque nas ações da SEPIN nos últimos 5 anos foi o de software e serviços de TI. O incentivo dado pelo MCT tem contribuído para o aumento expressivo nas exportações do Brasil do setor de TI, se adicionando aos esforços de outros setores do Governo e de associações como Brasscom e Softex. Temos também dado suporte a ações de formação de recursos humanos, incluindo programas de residência em software, de promoção de melhores práticas, com programas de qualidade do software e implementação do MPS.Br (uma alternativa ao CMMI) em um número significativo de empresas, de apoio ao software livre e no apoio a projetos de P&D&I no setor. Devemos também mencionar o recente lançamento do Observatório SOFTEX com a consolidação de dados do setor de software e serviços de TI. Ainda, não podemos esquecer as conquistas na desoneração do setor de software e serviços promovidas pelo Governo.

Titan - A Lei de Informática ou ainda, a Lei 10.176, sucessora da Lei 8.248 tem incentivado a aplicação de recursos relevantes da ordem de R$ 4 bilhões em P&D, influindo de forma definitiva a relação entre a academia e a indústria de hardware no Brasil. Qual a avaliação do MCT em relação à Lei e quais objetivos e resultados foram alcançados?

A.G - Entendemos que a Lei de Informática é a principal responsável por situar a indústria brasileira de TIC como uma das que mais investe em P&D&I no Brasil. Foi a primeira legislação que estimulou uma interação efetiva entre a academia e a indústria no Brasil, condicionando o incentivo fiscal a investimentos significativos nos institutos de pesquisa e na inovação pela própria empresa. Isto contribuiu para criar uma cultura de inovação nas empresas nacionais, que era inexistente, assim como atraiu significativos investimentos em centros próprios de P&D por parte de empresas multinacionais. Tal interação permitiu a consolidação de um conjunto substancial de grupos de P&D em todo o País, havendo inclusive a distribuição em todas as regiões em função da exigência de investimentos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A criação do Instituto Atlântico no Ceará é um bom exemplo dos resultados positivos da Lei. Portanto, consideramos que a Lei de Informática é um instrumento efetivo para capacitação tecnológica e para o fortalecimento de um parque industrial competitivo do setor eletro-eletrônico no Brasil. Os exemplos de sucesso são muitos e os números que obtemos a cada ano nos dão essa certeza. No entanto, sabemos que há necessidade de outras ações e incentivos, como aqueles dados pelo PADIS e PATVD mencionados anteriormente, assim como pela Lei de Inovação, complementada pela chamada Lei do Bem, que tem tido impacto significativo na cultura de inovação nas empresas em geral e que permitiu o mecanismo da subvenção econômica, executado pela FINEP, com grande participação do setor de TIC.

Titan - No escopo da Lei estão previstos mecanismos para se combater as diferenças regionais fazendo com que parte dos recursos originados por força da Lei 10176 sejam aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Sabemos que não foram atingidos os objetivos. Como o MCT prevê regularizar essa situação?

A.G - Como mencionado anteriormente, nosso entendimento é que a Lei de Informática contribuiu para minimizar as diferenças regionais no âmbito do desenvolvimento de atividades de P&D no setor de TIC. Os dados que temos mostram que de 2002, quando iniciou a obrigatoriedade de aplicações diferenciadas por região, até 2007 houve um crescimento de 528% (7 para 44) no número de instituições de P&D nesse setor no Nordeste. Em termos de recursos aplicados o crescimento nessa região nesse período foi 1168%!, indo de R$9,7 milhões para R$123 milhões. Na região Centro-Oeste o crescimento correspondente foi de 275% – de 4 para 15 instituições – e de 105%, de R$3,40 milhões para R$ 7,0 milhões. Já nas regiões Sul e Sudeste o número de instituições cresceu em 178% – de 38 a 106 – e as aplicações cresceram em 25%, de R$451 milhões para R$562 milhões. Analisando os dados do ano base de 2008, vemos que, depois de São Paulo, Pernambuco e Ceará foram os estados que mais receberam investimentos em instituições de P&D, com cerca de 45% do investido em São Paulo, tendo apenas 9 empresas que contribuem com apenas 0,7% do faturamento do conjunto das empresas no país que se beneficiam da Lei de Informática (as empresas em São Paulo contribuem com 67%). Portanto, temos sinais positivos de apoio diferenciado a regiões mais carentes.
No entanto, apesar da Lei contribuir para diminuir as disparidades regionais, não há como negar que elas persistem. Seria ingênuo pensarmos que apenas uma lei de incentivo como a de Informática poderia resolver isto, alcançando o objetivo de eliminar disparidades no desenvolvimento desse importante setor. As disparidades irão diminuir somente com a melhoria relativa das regiões em vários índices que incluem o desenvolvimento econômico, a formação de recursos humanos, o empreendedorismo, incentivos locais, etc. O mecanismo de incentivos diferenciados da Lei de Informática, assim como a descentralização regional prevista no apoio pelo MCT a projetos de P&D no âmbito dos recursos do FNDCT, deve ser combinado com outros instrumentos de desenvolvimento regional.

Titan - Quanto ao PACTI, Senhor Secretário, quais as perspectivas?

A.G - O PACTI teve o grande mérito de estabelecer um plano integrado de ações para Ciência, Tecnologia e Inovação no País, envolvendo, além do MCT, todos os ministérios e instituições atuantes em C&T, tais como os ministérios da Saúde (Fiocruz), da Agricultura (Embrapa), do Desenvolvimento (Inmetro, INPI, ABDI, BNDES), da Defesa (CTA, CETEX, ITA, IME), o MEC (CAPES, Universidades e Escolas Técnicas), o MME (CENPES, CEPEL) e o MC (CPqD). As TICs são colocadas em destaque dentro do eixo das áreas estratégicas, prevendo-se ações de apoio ao desenvolvimento tecnológico das indústrias de eletrônica e de semicondutores, do setor de software e serviços e de tecnologias digitais de comunicação, mídias e redes. Esse plano de ações é que tem norteado as atividades da SEPIN e, além do que já mencionamos, devemos acrescentar o apoio que temos dado ao desenvolvimento de tecnologias para a TV digital (pelo PATVD citado anteriormente)e, através da RNP, para as redes acadêmicas. O PACTI é um plano com metas até o final de 2010. Apesar de ter havido dificuldades no atendimento de algumas delas , muito em consequência da crise econômica do ano passado, ainda estamos com uma boa perspectiva de em 2010 termos recursos para atendê-las . Infelizmente, pode ocorrer que algumas não sejam atendidas. Como exemplo, creio que o treinamento de recursos humanos em larga escala para atendimento à demanda do setor de TI deva ficar aquém do que desejávamos realizar. Mas faremos um esforço para reverter essa perspectiva.
O PACTI constitui um esforço conjunto de planejamento do Governo que deverá servir de modelo para futuros planos em C&T&I no país.

Titan - Fazendo uma retrospectiva dos trabalhos da SEPIN, quais atividades o Senhor apontaria como impactantes para o Brasil e quais ainda faltam realizar para criar o resultado esperado?

A.G - A racionalização dos procedimentos para a aplicação da Lei de Informática foi um passo importante para o setor. A criação de um ambiente propício para o crescimento do setor de semicondutores deve gerar um grande impacto para o País. A criação de redes colaborativas de instituições de P&D com competência em TICs para apoiar a inovação nas empresas através do SIBRATEC deverá também ter impacto positivo no desenvolvimento do país. Um esforço maior na formação de recursos humanos em TICs se faz sempre necessário tendo em vista nossa carência. Isto inclui o crescimento em quantidade e qualidade da formação de engenheiros e cientistas, graduados e pós-graduados. Precisamos estar capacitados para enfrentar os desafios de novas tecnologias que já se mostram viáveis para o futuro próximo. Só como exemplo, temos a questão da da plena convergência das tecnologias de informação e comunicação e dos modelos de negócios, inclusive com o uso de sensores que permitirão o surgimento da Internet do futuro que integrará pessoas e objetos. Muito ainda tem que ser feito, mas em primeiro plano é a capacitação de recursos humanos que fará a diferença.

Titan - Como estão às ações relativas à inclusão digital e o projeto cidadão conectado?

A.G - Tivemos um grande impacto sobre a inclusão digital com a redução do custo de computadores provocada pelos incentivos da Lei do Bem e da Lei de Informática. Vários programas do Governo, como o Computador para Todos-Cidadão Conectado, Computador Portátil para o Professor, o Computador por Aluno – UCA – e agora, o Plano Nacional de Banda Larga, demonstram o esforço do Governo para melhorar a inclusão digital de nossa população. As ações têm sido coordenadas pela própria Presidência da República, e o MCT por meio da SEPIN participado destes programas.

Titan - O benefício previsto no Plano de Aceleração do Crescimento, de redução a zero da alíquota da PIS/COFINS para os computadores de até R$ 4 mil reais, sejam de produção nacional quer sejam importados adicionalmente teve reflexo na produção e venda de computadores e notebooks no Brasil?

A.G - Sim. Todas as estatísticas nossas e consultoria contratada pela ABINEE mostra o acerto desta medida. Ressalto que desde 2003 a Lei de Informática já tinha estabelecido uma redução maior do IPI (95%) para esses produtos desde que fabricados no país. Ao final do ano passado esses dois benefícios foram prorrogados para até 2014. Como medida adicional há o BNDES que atua como fonte de crédito aos varejistas para esse segmento. Os dados indicam, após a implantação das medidas, uma forte queda no “mercado cinza” de 60% para 30% (que se aproxima dos percentuais dos países desenvolvidos) aproximadamente, um crescimento do faturamento em mais de 500% nos últimos 5 anos, e as empresas com incentivos que atuam neste setor já representa 40% do faturamento total do segmento das empresas incentivadas. Estimativas indicam uma produção de 12 milhões de computadores em 2009, e há ainda uma forte tendência de redução de preço final ao mercado, em particular dos computadores portáteis.

Titan - No Nordeste, em particular no Ceará, muitos esforços tem sido feitos no sentido de se criar um ambiente de negócio e desenvolvimento para área de TI. Recentemente, dois doutorados foram implantados e o número de mestrandos aumentou de forma significativa. O Instituto TITAN, instituição mantida pelas vinte maiores empresas de TI no Ceará, tem feito várias ações no sentido de fortalecer a área no Estado. Como a SEPIN pode apoiar o desenvolvimento regional da área de TI?

A.G - Temos a possibilidade de apoiar projetos e programas que contribuam para uma maior capacitação do Ceará no setor de TI. Além disto, sabemos que o Estado e Município têm um papel importante na atratividade das indústrias para aí se instalarem, em particular incentivos, infraestrutura e formação de RH, este conforme já comentei. Às instituições terão seu papel na atratividade de investimentos em P&D das obrigações das empresas incentivadas pela Lei de Informática, cumprindo seus convênios/contratos em relação à temporalidade e qualidade, buscando contatos, enfim mostrando suas áreas de competências e também na execução de projetos. O Ceará tem se beneficiado dos projetos desenvolvidos no âmbito dos Programas Prioritários de Informática, dentre os quais cito o que teve início no ano passado que visou capacitar recursos humanos para o desenvolvimento de software.
Além dos mecanismos relacionados à Lei de Informática, existem os programas relativos ao PACTI e à PDP, já mencionados, que se direcionam ao setor de TI e que podem ser utilizados pelas empresas de TI do Ceará.

Titan - O Instituto TITAN, o ITIC - Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação em conjunto com Estado do Ceará tem feito várias articulações para trazer ao nosso estado as competências tecnológicas do CTI – Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer de Campinas, órgão ligado ao MCT. Resultando na indicação pelo Dr. Jacobus W. Swart do Dr. Aristides Pavani Filho, as ações em nível institucional necessárias à efetiva implementação do CTI/NE ainda não foram executadas. No que pese as ações realizadas, ainda não foi possível termos uma presença importante do CTI no Ceará. O que poderíamos fazer para agilizar essa ação tão importante para o desenvolvimento regional?

A.G - Compartilhamos a visão de que a presença do CTI no Nordeste contribuirá para a dinamização do setor de TI na região. Nesse sentido, o MCT apoiou um projeto destinado consolidar a implantação de um Escritório de Cooperação e Promoção da Inovação do CTI em Fortaleza fortalecer o relacionamento com o ITIC, o instituto Titan, empresas locais, órgãos e agências de fomento, grupos de pesquisa e demais interessados no desenvolvimento do setor de TI na região. Nossa expectativa é que tal apoio represente um passo significativo para a implantação do CTI/NE.

Titan - A Lei da Inovação tem um forte potencial de facilitar a sinergia entre academia e centros de pesquisa com o ambiente industrial, mas isto não tem sido aplicado coma extensão desejável. Qual a posição da SEPIN em relação ao tempo necessário ao uso efetivo dos mecanismos previstos na Lei dentro do âmbito Federal?

A.G - A Lei da Inovação representa um marco no sentido de estimular o investimento em atividades e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em nosso País. Apesar da Lei aplicar-se a todos setores da atividade econômica, o setor de TI tem sido um dos maiores beneficiados. Um sinal disso é o fato do setor de TI ter sido destacado nas Chamadas Públicas do importante instrumento da Lei de Inovação que é a Subvenção Econômica. Desde o início da operação desse instrumento, em 2006, mais de R$ 300 milhões foram destinados a promover inovação nas empresas de TI. Trata-se de um montante de recursos financeiros disponibilizado para as empresas substancial. Os efeitos econômicos de tal investimento podem não ser sentidos imediatamente pelo setor, mas entendemos que os principais mecanismos previstos na Lei de Inovação já estão em pleno funcionamento e terão impactos benéfico e significativo no setor de TI.

Titan - Sua participação no Conselho Deliberativo do ITIC, como cearense, Doutor de larga experiência acadêmica e administrativa é uma expectativa do TITAN há algum tempo. Como poderíamos aumentar a cooperação de forma sistemática entre a academia, empresariado e o Estado de forma a impactar a nossa economia?

A.G - O Estado em nível federal atua com suas Políticas Públicas. Também como motivador, catalizador das ações desejadas para a consecução destas políticas. O maior papel neste caso fica com o Estado, o Município, os Institutos, as Academias e Empresas locais. É este esforço conjunto que mudará o atual estado da região de forma a impactar a economia local.O conhecimento dos pontos “fracos” e as ações necessárias para modificá-los tem que iniciar e ser feita pelas pessoas e instituições do Ceará.

Titan - Há uma expectativa do empresariado, com ressonância na academia e governos estadual e municipal para a criação de um Pólo e Parque Tecnológico. Existe vontade política, porém os governos atuais querem que este empreendimento seja implantado no centro de Fortaleza, que não deixa de ser importante pela inclusão digital da população mais carente, bem como a revitalização daquele belo espaço. O Instituto TITAN acredita que se deve pensar um empreendimento que realize mudanças na economia do Estado a médio prazo. Um Pólo e Parque Tecnológico exigem condições de espaço para que se comporte unidades como a Fiocruz, CTI/NE, dentre outras. Qual sua sugestão de modelo para que o Ceará tenha um Pólo e Parque Tecnológico diferenciado e que impacte diretamente na economia do nosso Estado?

A.G - Entendo que uma ação não exclui a outra. É verdade que um Pólo e Parque Tecnológico, dependendo de sua natureza exige, por exemplo, espaço, infraestrutura, um meio-ambiente específico, e a inclusão digital sendo de outra natureza requer outras condições, em particular ensino, treinamentos e acesso às tecnologias.Esta última pode revitalizar “o espaço pretendido” e funcionar como uma extensão do Pólo e Parque Tecnológico.

Titan - Como opinião pessoal, o que o Brasil precisa fazer para inovar, buscando a almejada competitividade internacional?

A.G - Os resultados as Políticas aqui citadas, Lei de Informática, PDP, PADIS, PATVD, Lei da Inovação, nos mostram um caminho que pode nos inserir definitivamente na economia global, e para isso não há “fórmulas mágicas”, senão investimentos privados e governamentais em nossos pontos fracos, continuidade do trabalho harmônico entre os órgãos de governo em todos os níveis, e também em conjunto com as empresas, academias, enfim com as instituições e a sociedade. Os aperfeiçoamentos nessas Políticas, evidentemente, podem sempre estar presente e são necessários pela própria dinâmica do setor, mas que não haja uma interrupção ou mudança sem preservar as conquistas que temos hoje, como foi feito no início dos anos 90. Cito ainda a necessidade de termos sempre uma gestão eficiente e competente. O Brasil já mostrou sua criatividade ao mundo, pode também mostrar sua capacidade de inovação e competitividade.


Assessoria de Comunicação do Instituto TITAN - ITIC
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quinta-feira, 25 de março de 2010

A InfoBrasil recebe pela 2ª vez o apoio do TITAN


A InfoBrasil comemorou no dia 04 de março de 2010 às 18:30h na sala VIP da FIEC, o lançamento da 9ª edição de sua revista. A diretoria de Tecnologia da FIEC, o SEBRAE, o Instituto Brasileiro de Qualidade e Gestão Pública (IBQGP) e a A2 Comunicação reuniu as principais empresas e instituições de tecnologia do Estado do Ceará e contou com a presença de especialistas e empresários do setor de TIC do estado.

A revista fala sobre as novidades da InfoBrasil TI & Telecom 2010 e destaca em especial o tema Redes Sociais, com a matéria da jornalista Kellyanne Pinheiro.

Outros destaques são a posse do presidente do TITAN, Ronaldo Nogueira, a posse do presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará (CRC – CE), Cassius Coelho e uma entrevista exclusiva com o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que fala da sua visão sobre as Cidades Digitais.

Segundo a diretora executiva do Sistema InfoBrasil Marluce Aires, “o apoio do TITAN a InfoBrasil, mediante a participação de seus associados enquanto investidores, é uma chancela importante para o evento e demonstra que as empresas estão percebendo a oportunidade de usar essa vitrine para falar sobre seus negócios, promover networking e realizar negócios”. Ela ressalta ainda que esse apoio é fundamental para consolidar a InfoBrasil como o principal evento Norte e Nordeste.

Por Line Mara Lins

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Ceará em evento internacional

A empresa cearense RCN&BS marcou presença no MIX 2010, que reuniu em Las Vegas (EUA), de 15 a 17 de março, designers e desenvolvedores do mundo inteiro para discutir e conhecer a plataforma da Microsoft na web e as novas ferramentas para a criação de aplicações web.

O objetivo do evento foi explorar as próximas ondas de oportunidades e ajudar a redefinir os limites entre conteúdo e comércio eletrônico, PC e TV, Windows® e a web.

A RCN&BS foi representada pelo Desenvolvedor Sênior, Waner Tavares, que teve a oportunidade de conhecer o futuro do Silverlight™, Internet Explorer®, Expression, ASP.NET e outras tecnologias da Microsoft. “Participar de eventos técnicos de alto nível como o MIX 10, permite a empresa conhecer vertentes e tecnologias que só irão ao público meses depois, possibilitando a adoção antecipada de novas tecnologias e a qualificação necessária para entregar produtos inovadores aos clientes do Ceará e do restante do país”, afirma Waner.

Mais informações sobre o evento: http://live.visitmix.com

Fonte: RCN&BS

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Flisol recebe propostas de palestrantes para o evento

A coordenação do Festival de Instalação de Software Livre (Flisol) está recebendo propostas de palestrantes interessados em participar do evento, que acontece em Fortaleza em 24 de abril. O objetivo do Flisol é promover o uso de software livre, fazendo instalação de programas e apresentando sua filosofia ao público em geral.

Para mais informações, acesse http://flisolceara.net/FLISOL2010/

Fonte: Diário do Nordeste / Caderno: Tecnoguia / Coluna: Na Rede


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III Congresso tecnológico da InfoBrasil 2010


O III Congresso Tecnológico TI e Telecom InfoBrasil 2010 será realizado em Fortaleza (CE), no período de 26 a 28 de maio de 2010, das 13 às 17 horas, no Centro de Negócios do Sebrae. A InfoBrasil é realizada há 16 anos no Ceará e tem se destacado como o segundo maior evento de TIC do País.

Com o sucesso das edições anteriores, o Comitê de Programa do Congresso renova o seu objetivo de ser um fórum nacional de intercâmbio científico, tecnológico e educacional com foco nas aplicações e soluções nas áreas de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Fonte: http://www.dihitt.com.br

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Conferência Estadual de Ciência e Tecnologia acontece em Abril


A 4ª CNCTI foi convocada por decreto presidencial em agosto de 2009 e tem o compromisso de elaborar uma “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vista ao Desenvolvimento Sustentável”. A proposta é que o país construa uma política “de Estado”, isto é, incorporada à Constituição e valorizada como plano estratégico independente das situações conjunturais de cada governo. O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, CGEE, vinculado ao MCT, é o responsável pela condução do processo.

As conferências estão sendo organizadas com base em quatro eixos: 1) Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; 2) Inovação na Sociedade e nas Empresas; 3) Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Áreas Estratégicas; 4) Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social.

No encontro de maio, reuniões plenárias e paralelas deverão desdobrar e detalhar os eixos. “Deve ser mencionado, no entanto, que as reuniões locais têm ampla liberdade de definir os seus próprios temas, tendo em vista a diversidade regional do país”, explica o secretário-geral da Conferência, Luiz Davidovich. A escolha de palestrantes e temas das diversas sessões da 4ª Conferência está a cargo da Comissão de Coordenação através de um processo de consultas e de identificação de lideranças dos diversos setores da sociedade envolvidos com CT&I, informa.

“Recentemente, tive reuniões com lideranças empresarias e com representantes de institutos de pesquisa tecnológica na CNI, com a Andifes, com os Institutos Federais de Tecnologia. Participarei também de reuniões no Congresso Nacional, com a Frente Plurisetorial em Defesa da Ciência, Tecnologia e Inovação, que inclui deputados, senadores, líderes acadêmicos e empresariais”, afirma Davidovich. Mas, além dessas iniciativas, ressalta, é importante que os setores envolvidos organizem reuniões prévias, para consolidar as análises e propostas que levarão à 4ª CNCTI.

O encontro a ser realizado em maio é uma parte do plano governamental para estabelecer uma política para o setor. Um desdobramento desse processo seria a criação de um novo arcabouço legal, avalia o secretário. “Uma política de Estado para a CT&I deveria incluir algumas modificações na legislação, que é anacrônica e não contempla as necessidades específicas da pesquisa na academia e nas empresas. Poderão surgir da 4ª CNCTI propostas concretas nesse sentido, visando aperfeiçoar os marcos legais, como a Lei de Inovação, a Lei do Bem, regular a autonomia das universidades federais e a questão da biodiversidade, promover políticas públicas e incentivos especiais para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, assim como lançar as bases de um programa de longo prazo para prover educação básica de qualidade para todos os brasileiros”, acrescenta.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa - SBQ)

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Oportunidade de Mestrado aplicado à tecnologia em Portugal

O Sindicato das Empresas de Informática, Telecomunicações e Automação do Ceará (SEITAC), o Instituto TITAN e o Instituto para capacitação profissional (IPCP) estão com uma parceria com a Universidade do Porto – Faculdade de Engenharia (FEUP) para a realização do curso de Mestrado em Engenharia de Serviços e Gestão (MESG) aplicados à tecnologia. As aulas serão na cidade de Porto em Portugal e também por videoconferência.
O curso é destinado a candidatos graduados em Engenharia, Ciências, Informática, Matemática, Economia, Gestão ou áreas afins, que pretendam desenvolver a sua carreira na área do desenvolvimento, desenho e gestão de serviços em qualquer setor de atividade, incluindo o próprio setor industrial.

O MESG terá uma turma composta exclusivamente por estudantes brasileiros em convênio com o IPCP. Para esta turma, o MESG será ofertado em julho e janeiro de cada ano em regime de tempo integral com aulas na cidade do Porto, facilitando, assim, a frequência de profissionais que já estão engajados no mercado de trabalho.

O investimento total do curso é de R$ 35.680,00 e as parcelas variam de acordo com a data de pagamento. O vencimento será todo dia 5 de cada mês e para as empresas associadas ao TITAN será oferecido um desconto de 5% do valor do curso.

Após a entrega da documentação será iniciado o processo de seleção. Haverá uma entrevista com professores da FEUP em Fortaleza no mês de abril. Depois da aprovação na seleção e efetivação do pagamento do primeiro módulo será liberado o acesso à ficha virtual, de preenchimento obrigatório, no site da FEUP.

Clique e confira a documentação necessária para a matrícula no curso e os valores de cada módulo.

O curso será dividido em cinco períodos:
1º período: 05 a 27 de julho de 2010 – aulas no porto
2º período: 10 de janeiro a 01 de fevereiro de 2011 – aulas no porto
3º período: 13 de julho a 28 de outubro de 2011 – aulas por videoconferência
4º período: 09 de janeiro a 14 de setembro 2012 – aulas por videoconferência
5º período: DEFESA fevereiro de 2012 a janeiro 2013 – aulas no porto.

Outras informações: Antônio Vasques
Fones: 85 3241 2403 / 3241 0525
e-mails: antoniocvasques@gmail.com / ipcp@ipcp.com.br

Por Line Mara Lins

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Fortes Fluxus lança F2rh


Em janeiro de 2010 a Fortes Fluxus, empresa do Grupo Fortes de Serviços, lançou o F2rh, o portal que disponibiliza serviços totalmente gratuitos de cadastramento de vagas e currículos para empresas e profissionais.

Aos três meses do seu lançamento, o portal www.f2rh.com.br, já possui mais de 3000 mil currículos cadastrados, além de centenas de vagas de empregos e estágio sendo ofertadas. Para o diretor da Fortes Fluxus, Edson Amaro, o sucesso do F2rh se deve a grande demanda de profissionais em busca de emprego e que hoje contam com uma ferramenta inteiramente gratuita para acesso ao Mercado de Trabalho. “O Portal serve como ponte, interligando empresas e profissionais.”, complementa Edson.

O serviço de cadastramento de currículo não possui carência ou prazo de validade. Além disso, o portal é totalmente interativo, possibilitando cadastrar informações adicionais ao currículo, tais como inserção de páginas pessoais, a exemplo do Orkut, Twitter e demais redes sociais que permitem a empresa saber mais sobre o perfil do profissional.

Para Bruno Henrique, estudante de Sistemas de Informação da Faculdade Lourenço Filho, a iniciativa do Portal F2rh foi excelente. “Todos estão de parabéns pelo incentivo que estão dando aos jovens na inserção no mercado de trabalho, principalmente por ser gratuito”, destacou o estudante.

O mercado corporativo também ganha uma ferramenta para captação de recursos humanos. O F2rh disponibiliza para as empresas o serviço gratuito de cadastramento de vagas, além dos serviços de consultoria nas áreas Trabalhista, Previdenciária e de Recursos Humanos. Atualmente, o f2rh conta com mais de 2 mil consultores homologados que contribuem diariamente com suas experiências através do serviço de consultoria do portal.

Fonte: Fortes Fluxus

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SET Teleinformática implantará rede de voz e dados em Juazeiro do Norte


A SET Teleinformática foi escolhida para implantar a rede de voz e dados da Faculdade Leão Sampaio em Juazeiro do Norte-CE. O sistema de comunicação é composto de cabeamento estruturado UNIPRISE, switchs e solução wifi com controladora da NORTEL e PABX IP AVAYA.

A faculdade irá usufruir dos benefícios de ter uma rede única para prover serviços de voz, dados e imagem, gerando economia de recursos, gerenciamento e flexibilidade.

Fonte: SET Informática

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Fastjob abre inscrições para cursos de TI


Visando qualificar profissionais para o mercado de TI, o Fastjob está oferecendo cursos específicos na área, para capacitar os participantes e atender a demanda das empresas por profissionais neste perfil.

Os cursos são: Introdução à Linguagem JAVA (40h/a) (Link: http://www.fastjob.com.br/servicos/treinamentos/146/java_146.asp?tur=538)
Gerenciamento Ágil de Projetos com SCRUM (24h/a) (Link: http://www.fastjob.com.br/servicos/treinamentos/573/curso_573.asp?tur=549 )
Estimativa de Casos de Uso de Software (15h/a) (Link: http://www.fastjob.com.br/servicos/treinamentos/074/curso_074.asp?tur=528 )
Todos os cursos serão ministrados por profissionais experientes e atuantes na área de TI.

Outras informações pelo telefone (85) 3270.3870

Fonte: Fastjob

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INTEQ dá lugar a UNUM


A Inteq Systems, empresa especializada no desenvolvimento e implantação de software de gestão empresarial (ERP), dá lugar a UNUM. Há 13 anos no mercado, a empresa vem crescendo e ampliando suas experiências e produtos, visando atender às necessidades do mundo empresarial e principalmente de seus clientes.
Segundo o sócio-diretor da UNUM, Carlos Prado Filho, em virtude desse crescimento a empresa pretende contratar, ao longo de 2010, 40 novos profissionais. "O setor de tecnologia da informação está crescendo e com ele as empresas também. Precisaremos de profissionais qualificados, já!", informa Carlos Prado.

Sobre a mudança do nome e da marca da empresa, a assessora de Marketing da UNUM, Lia Fechine, explica que a qualidade dos produtos e do atendimento permanece inalterada. “Utilizamos produtos e serviços de alta tecnologia e buscamos sempre estar à frente no mercado para oferecer aos nossos clientes o melhor negócio. E foi pensando no crescimento de nossos clientes que definimos ações estratégicas que mantivessem a qualidade e a forma dos serviços prestados, potencializando a UNUM", fala Lia.

“Este nome também representa a forma como enxergamos nossos clientes. Cada um deles é único, contendo processos e diferenciais que os fazem se destacar em seus mercados de atuação. Para isso, precisam ser tratados de forma única, com uma solução de gestão empresarial que, continuamente, atenda suas necessidades à medida que vão crescendo e mudando seus processos”. É dessa forma que Carlos Prado explica a mudança do nome e marca da empresa.

Sobre a UNUM
É uma das maiores empresas de software de gestão do Brasil. Seu diferencial consiste na credibilidade com excelência em atendimento e tecnologia. Oferece um atendimento único e especializado, desenvolvendo soluções específicas para atender às necessidades de seus clientes. Sua solução representa um sistema de gestão empresarial (ERP), contendo ferramentas que englobam e-commerce, Supply Chain Management, Business Inteligence (BI), Customer Relationship Management (CRM), NFe, Sped Fiscal e Contábil e EDI Bancário.


Por Kellyanne Pinheiro

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Tecnologia da Informação: prioridade para o Ceará


A tecnologia da informação vem desempenhando ao longo das últimas 5 décadas um papel fundamental e crescente na vida das pessoas e das empresas. Isso no Brasil. Em outros países começou 140 anos antes, com a invenção em 1820, por Charles Babbage, do primeiro computador, totalmente mecânico, chamado de Máquina de Babbage. Em 1948 foi criado o ENIAC, o primeiro dos modernos computadores, baseado em válvulas. De lá para cá, com o advento dos transistores e, posteriormente, dos circuitos integrados, e agora, com a miniaturização cada vez maior dos chips, das redes neurais e de outras inimagináveis tecnologias, a tecnologia da informação torna-se onipresente na vida das pessoas e empresas.
A tecnologia da informação abrange tudo que se destine ao armazenamento e difusão de dados. Os dados nos trazem informação; informação nos leva ao conhecimento; conhecimento nos leva à sabedoria, e sabedoria é a chave da existência da civilização humana.
É absolutamente desnecessário discutirmos sobre a importância da tecnologia da informação no mundo atual. Isso não se discute mais. O que ainda se discute em países como o Brasil, é a importância de se fomentar de forma contundente e prioritária o desenvolvimento e o domínio da indústria da Tecnologia da Informação.
O software nacional participa com somente 0,2% do mercado mundial de software, o que representa uma situação vexatória para a oitava economia do mundo. O Nordeste, por sua vez, participa com apenas 7% do mercado nacional de software.
Felizmente o Brasil começa a despertar para a importância da tecnologia da informação. Recentemente o governo de São Paulo assinou convênios destinando R$ 57 milhões para os parques tecnológicos de Botucatu, Piracicaba e Santos. A governadora Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, liberou em 18/12 de 2009, R$ 10 milhões para parques de tecnologia dentro do programa PGTec. Ao todo, nada menos que 86 parques tecnológicos foram implantados ou estão em fase de implantação no Brasil, com investimentos públicos federais, estaduais e municipais. Só em 2008 e 2009 o MCT investiu cerca de R$ 60 milhões, com contrapartidas de estados e municípios, com destaque para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, onde, em um único projeto, está investindo R$ 27 milhões, sendo R$ 7 milhões do MCT, R$ 10 milhões da FINEP e R$ 10 milhões do governo do estado.
O Ceará, infelizmente, ainda não apareceu no mapa dos grandes investimentos nesta área, pelo contrário. A maior parte dos R$ 350 milhões faturados por nossas 620 empresas de TI são decorrentes da comercialização de produtos produzidos no exterior ou em outros estados. Nosso governo não prioriza nossas empresas e nossos produtos. Por quê? Por que não utilizar o poder de compra do governo para ajudar no desenvolvimento dessa indústria? Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, os órgãos governamentais compram somente produtos desenvolvidos por empresas locais, ou através delas. O que há de imoral em adotarmos a mesma política? Nosso setor é tão desassistido e desacreditado que recentemente houve um edital da FUNCAP (Edital 07, de Tecnologia da Informação) no qual nenhum dos 20 projetos apresentados foi aprovado. E não foi por falta de competência nossa na elaboração de projetos, pois entre eles havia projetos em parceria com entidades como o CTI - Centro de Tecnologia da Informação, entidade ligada ao MCT, sendo o maior centro de pesquisa e desenvolvimento do Brasil neste campo.
De quem é a culpa? A culpa é nossa, dos empresários do setor de TI, por não sermos capazes de nos articularmos em um planejamento de médio ou longo prazo. A culpa também é nossa, por não conseguirmos sensibilizar ao governo estadual e municipal quanto ao sentido de urgência, e quanto ao erro histórico que estão cometendo ao não priorizar a tecnologia da informação em nosso Estado.
Nenhuma fruta é cultivada, nenhuma calça é fabricada, nenhum transformador construído, nenhuma pedra é extraída, nenhuma energia é gerada, nenhuma flor é oferecida sem o apoio da tecnologia da informação.
Nossa atividade é meio para todas as outras. Nossa atividade permeia toda a economia. Precisamos nos apresentar como agentes do desenvolvimento. Como parceiros do governo, da indústria, do comércio, das demais empresas de serviço e do agronegócio. Somos agentes catalisadores do desenvolvimento econômico.
Estamos iniciando um novo ciclo de grande desenvolvimento econômico em nosso estado, em razão de grandes investimentos que se avizinham, como siderúrgica, refinaria, recursos do pré-sal, obras voltadas para a copa de 2014, obras do PAC, produção de energias limpas e renováveis. Um ciclo ainda maior de desenvolvimento se espera para o Brasil. Temos de ajudar o Ceará a não perder esta onda.

Ronaldo Nogueira
Presidente do Instituto Titan

Currículo:
Graduado em Engenharia Civil – Universidade de Fortaleza – UNIFOR (1980) e Mestre em Engenharia da Aeronáutica – Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA (1983). Fundador da COMPLUS Informática (1984), sócio-fundador da RCN Consultoria e Sistemas Ltda. (1987), Fundador da Lanlink Informática (1992), Sócio-Fundador do Instituto TITAN (2003) e Diretor Administrativo Financeiro do Instituto TITAN (Gestão 2009). Atualmente é sócio-diretor da RCN&BS Soluções em Tecnologia, diretor da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet- ASSESPRO-CE (Gestão 2009/2010), diretor do Sindicato das Empresas de Informática, Telecomunicações e Automação do Ceará – SEITAC (Gestão 2009/2010), Conselheiro do Centro Industrial do Ceará – CIC (Gestão 2010/2011) e atual presidente do Instituto TITAN (gestão 2010).

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Porto Digital comemorou 10 anos

No último dia 25, às 19hs, o Porto Digital realizou uma grande festa para comemorar os seus 10 anos de existência. Nestes últimos 10 anos, Pernambuco tornou-se uma referência nacional e internacional em Tecnologia da Informação, motivo maior da comemoração do Porto Digital.

Fundado em 2000, o Porto Digital alcançou sua principal meta, a de produzir tecnologia da informação de classe mundial. Outro diferencial do Porto Digital é a inovação e a sinergia entre as empresas embarcadas. A comemoração dos 10 anos festejou também a inauguração de dois empreendimentos que completarão a infra-estrutura da instituição: o Centro Vocacional Tecnológico PILAR e a Incubadora de Empreendimentos CAIS.

Ainda no dia 25, foram conhecidos os vencedores do 2º Prêmio Porto Digital de Jornalismo. Já em sua segunda edição, o Prêmio tem a missão de reconhecer os trabalhos dos jornalistas pernambucanos pela divulgação do potencial transformador das tecnologias da informação junto a todos os setores da sociedade.

Porto Digital
O Porto Digital é resultado do ambiente de inovação que se consolidou em Pernambuco nas últimas décadas. Em uma região atrativa para inovação, instituições, empresas, universidades e governos fomentaram mudanças econômicas e sociais que estão gerando riqueza, emprego e renda.

Os recursos iniciais de R$ 33 milhões vieram do Governo do Estado, destinados a criar a infra-estrutura e as condições necessárias para a implantação e operação do Porto Digital, que tem como missão inserir Pernambuco no cenário tecnológico mundial.

Atualmente, o Porto Digital possui quatro mil pessoas empregadas no parque tecnológico, com média salarial três vezes maior que a média recifense, e possuir 130 empresas embarcadas.

Fonte: Site Tendências e Mercado

MCT completou 25 anos de atividade

Criado pelo Decreto 91.146, em 15 de março de 1985, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) completou na última segunda-feira (15) seus 25 anos de atividade. Como órgão da administração direta, o MCT tem como competências os seguintes assuntos: política nacional de pesquisa científica, tecnológica e inovação; planejamento, coordenação, supervisão e controle das atividades da ciência e tecnologia; política de desenvolvimento de informática e automação; política nacional de biossegurança; política espacial; política nuclear e controle da exportação de bens e serviços sensíveis.

Com a incorporação das duas mais importantes agências de fomento do País – a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e suas unidades de pesquisa – o MCT passou a coordenar o trabalho de execução dos programas e ações que consolidam a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo dessa política é transformar o setor em componente estratégico do desenvolvimento econômico e social do Brasil, contribuindo para que seus benefícios sejam distribuídos de forma justa a toda a sociedade.

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia

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Empresas incubadas mostram potencial inovador

Feira em SP reuniu 250 empresas incubadas de 8 estados brasileiros; CE foi o único estado do NE a participar do evento

Parque Tecnológico de São José dos Campos.

Um exaustor portátil que neutraliza os odores causados por produtos químicos em salões de cabeleireiro, um fertilizante produzido a partir de rochas nobres trituradas e um bioadesivo cutâneo nanoestruturado para ajudar no combate a tumores. Essas e muitas outras inovações tecnológicas foram vistas na última terça-feira (16) na InovaBrasil – 1ª Feira Empresarial de Incubadoras e Parques Tecnológicos.

Totalmente gratuita e aberta ao público, a feira realizou-se no Parque Tecnológico de São José dos Campos (interior paulista) e foi organizada pela Rede Paulista de Incubadoras (RPI) com o patrocínio do Sebrae. Cerca de 250 empresas incubadas expôs seus produtos durante o evento. Dessas 200 são do Estado de São Paulo e outras 50 de sete Estados brasileiros (Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná).

Para o diretor Técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, que abriu o evento, as incubadoras de empresa têm uma importância fundamental para o desenvolvimento econômico do país. “Milhares de empresas se cadastram por dia em todo o país. Até o final do ano temos o desafio de registrar um milhão de empreendedores individuais. São todas importantes para o país, mas uma empresa que nasce em uma incubadora nasce forte e com o objetivo de fazer a diferença no mercado. Ela traz inovação e cria competitividade”, disse o diretor.

As incubadoras, segundo Santos, têm passado por uma mudança importante nos últimos anos, voltando o “olhar também para o encadeamento produtivo”, onde as grandes empresas negociam com as pequenas como fornecedores e não apenas como clientes finais. “A InovaBrasil é elogiável neste sentido, aproximando os grandes compradores dos pequenos fornecedores”.

Em São Paulo são 73 incubadoras de empresas com mais de mil empresas incubadas, gerando mais de três mil empregos. No país, são 400 incubadoras e 25 parques tecnológicos em operação. O superintendente do Sebrae/SP, Ricardo Tortorella, acredita que as incubadoras de empresas devam atender os interesses da comunidade, desenvolvendo produtos inovadores.

Também na cerimônia de abertura, o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury, um dos vencedores do Prêmio Prefeito Empreendedor do Sebrae, anunciou a expansão do Parque Tecnológico de São José de 12 milhões de metros quadrados para 24 milhões de metros quadrados. “O poder público investiu R$ 25 milhões, mas o retorno já atinge mais de R$ 1bilhão. Esta é uma prova de que o projeto é um ótimo negócio”.

Petróleo e gás natural
Um dos grandes eventos na programação da feira aconteceu na quarta-feira (17). O seminário Oportunidades de Negócios no Fornecimento do Setor de Petróleo e Gás Natural mostrou como a Petrobras está cadastrando seus fornecedores na região para a entrada do Pré-Sal.

Na quinta-feira (18) os visitantes puderam assistir à palestra BNDES e Inovação, das 9h às 10h30.
As empresas incubadas também participaram na quinta-feira de uma rodada de negócios com grandes fornecedores. Entre eles, Delphi, Eaton, Embraer, General Motors, Gerdau, Johnson & Johnson, Kodak, Panasonic, Petrobrás, Radici Group, TI Automotive e Viapol.

Fonte: Site tendências e mercado

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CRATO SEDIOU CONFERÊNCIA REGIONAL DE CTI&ES

Crato reuniu na última quarta-feira (17) às 8h no Salão de Atos da Universidade Estadual do Cariri - Urca (Rua Cel. Antônio Luiz, nº 1161, Pimenta), diversos segmentos da esfera governamental, acadêmica e civil em torno de discussões sobre o atual e o futuro cenário da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Superior do Estado. É a Conferência Regional de CTI&ES.

A Conferência Regional do Crato foi a segunda de uma série de quatro Conferências Regionais preparatórias para a Conferência Estadual, a ser realizada em Fortaleza (08 e 09/04). A iniciativa é do Governo do Estado, através da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece). A abertura do evento no Crato contou com a presença do Secretário da Secitece, René Barreira, reitores e demais gestores universitários e representantes regionais.

Com o tema “Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Superior para o Desenvolvimento Sustentável do Ceará”, a Conferência Estadual traçou as demandas que serão incorporadas a um Documento Final, contendo recomendações para uma Política Estadual de CTI&ES. O relatório será encaminhado para apreciação do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, presidido pelo Governador Cid Gomes.

Fonte: Site InfoBrasil

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Grupo Fortes tira dúvidas sobre Imposto de Renda


Esta coluna é uma parceria do Diário do Nordeste com o Grupo Fortes de Serviços

Em julho do ano passado adquiri, junto com minha companheira, um imóvel financiado pela CEF no valor de R$ 91.500,00. Dei R$24.765,27 de entrada, usamos R$4.734,73 do FGTS de minha companheira e financiamos o restante. Apenas eu tenho pago as prestações (R$ 3.712,71 até dez/2009). Optamos em informar apenas em minha declaração. Quais valores devo informar nos campos "Situação em 31/12/2008" e "Situação em 31/12/2009"? Minha companheira deve informar o valor do FGTS como rendimentos isentos e não tributáveis, mesmo não informando o imóvel em sua declaração.

Na coluna "Situação em 31/12/2008" informe zero. Na coluna "Situação em 31/12/2009" informe o valor da entrada mais o do FGTS mais a soma das parcelas pagas em 2009. Em discriminação identifique o bem, de quem adquiriu e a data. Exemplo: Casa residencial na rua X, nº x, adquirida em xx/xx/2009 de Fulano de Tal, CPF xxx. Sendo R$ xxx de entrada, mais FGTS de R$ xxx, mas X parcelas de R$ xxx cada. Sugiro que façam a declaração em conjunto, para que sejam informados tanto os bens quanto os rendimentos de ambos.

2. Gostaria de saber como declaro veículo ou imóvel financiado? Por exemplo, um imóvel de R$ 80.000,00 parcelado em 20 meses, na coluna dos bens informo o valor total? E na coluna de dívidas somente o valor pago do financiamento?

Primeiro vamos ao que não deve ser declarado como dívida: 1. Financiamentos do Sistema Financeiro da Habitação ou sujeitos às mesmas condições, aqueles nos quais o bem é dado como garantia: alienação fiduciária, hipoteca, penhor; 2. Os adquiridos por consórcio e 3. Atividade rural. O bem financiado é declarado na parte de bens e direitos pelo valor pago até a data de encerramento da declaração. Some o montante pago considerando a entrada e as parcelas quitadas no ano e informe na coluna Situação em 31/12/2009.

3. Declarei pensão alimentícia de 2005 a 2008. Porém, em maio/2009 casei novamente com a mesma esposa. Foram descontados do meu rendimento anual de 2009 R$ 3.520 referente pensão alimentícia. Minha esposa tem rendimento anual de R$ 12.000. Posso colocá-la como minha dependente e também como alimentando?

Exclusivamente neste ano você poderá informá-la como dependente e deduzir as parcelas pagas a título de pensão.

4. Tenho 10 anos de namoro e 1 que moramos na mesma casa, posso considerá-lo como dependente?

A legislação considera como dependente o (a) companheiro (a) com quem o declarante tenha filho (a) ou conviva há mais de cinco anos (art. 1º da Lei 8.971/1994).

5. Recebo pensão alimentícia de meu ex-marido desde março de 2009, conforme combinado na separação feita em cartório. Esses rendimentos são tributáveis?

São rendimentos tributáveis. Não esqueça, também, que esses rendimentos estão sujeitos ao pagamento mensal do imposto, o chamado carnê-leão, cujo recolhimento é feito até o último dia útil do mês seguinte ao do recebimento.

6. Recebo de diversas fontes pagadoras. Quando faço a DAA sempre resulta em saldo de imposto a pagar relativamente alto. Posso adiantar pagamentos de imposto de renda para que o valor a pagar na declaração seja menor?

Você pode optar pelo mensalão, que é um recolhimento facultativo que pode ser efetuado pelo contribuinte para antecipar o pagamento do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual, no caso de recebimento de rendimentos tributáveis de fontes pagadoras pessoa física e jurídica, ou de mais de uma pessoa jurídica, ou, ainda, de apuração de resultado tributável da atividade rural. O pagamento pode ser feito até o último dia útil de dezembro, sob o código 0246.

7. Em 2009 utilizando-me do Refis paguei contribuições à Previdência Social relativa a anos anteriores. Posso deduzir esses valores na minha declaração de 2010?

Sim. Os valores pagos a título de contribuição para a Previdência Social oficial em 2009, mesmo que referentes a anos anteriores podem ser consideradas como dedução na Declaração de Ajuste Anual do exercício de 2010, com exceção dos acréscimos legais.

8. Tenho dois filhos para os quais pago pensões alimentícias. Além disso, também pago a escola, consultas, remédios, tratamentos. Devo declarar as crianças como meus dependentes? Posso somar o valor da mensalidade escolar e despesas médicas com a pensão? A mãe das crianças está obrigada a fazer declaração?

As crianças devem ser declaradas como alimentandos e não como dependentes. Pensão paga espontaneamente deve ser declarada, mas não pode ser deduzida da base de cálculo do imposto. As mensalidades escolares devem ser declaradas na ficha "Pagamentos e Doações Efetuados", mas somente são dedutíveis da base de cálculo do IR se a obrigação estiver consignada na decisão ou homologação judicial. Se a soma das pensões não chegou a R$ 17.215,08, no ano, a pensionista não está obrigada a apresentar DAA.

9. As contribuições dos profissionais liberais aos conselhos de classe como por exemplo CRC, CREA, CRM, são restituíveis na declaração?

Não.

Fonte: Diário do Nordeste

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