quarta-feira, 4 de novembro de 2009

II Seminário de Gerenciamento de Projetos


O PMI-CE promove nos dias 09 e 0 de novembro de 2009 o II Seminário de Gerenciamento de Projetos, com o tema "O Gerenciamento inter-setorial de projetos, programas e portifólios".

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Jornalista resposnável

Tecnologia avança no Ceará

Matéria de Capa do Jornal Diário do Nordeste

Data: 01 de novembro de 2009
Caderno: Negócios

Com cerca de 800 empresas em operação, o setor de tecnologia inova, extrapola fronteiras e consolida-se no Estado

Se engana quem pensa que o setor industrial do Ceará se resume apenas à indústria de transformação, com destaque para alimentos, calçados e vestuário. Nos últimos cinco anos, um novo segmento vem despontando em meio a essas áreas tradicionais. Com cerca de 800 empresas instaladas no Estado, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação, Software e Internet (Assespro-CE), a indústria de tecnologia da informação e comunicação vem crescendo a passos largos, obtendo, em média, incremento da ordem de 20% ao ano, índice bem próximo da média apresentada pelo País, que é de 22%.

Desempenho considerado expressivo se comparado com o ritmo de crescimento de todo o setor industrial e ainda da economia do Ceará, que, no ano passado, por exemplo, registraram expansão de 5,5% e 6,5%, respectivamente.

"O setor de tecnologia no Ceará é bastante dinâmico e o uso da tecnologia, em nosso próprio setor, garante que estejamos sempre ligados às novidades. Dessa forma, as empresas buscam continuamente melhorias em seus processos e serviços", destaca Jorge Cysne, presidente da Assespro-CE.

Extrapolando fronteiras

Na sua avaliação, no quesito software, atividade líder nessa área no Estado, as empresas locais estão muito bem posicionadas. "Exemplo disso é o avanço que algumas fazem na conquista de clientes fora do Ceará e não só no Nordeste, mas também no restante do País", argumenta o empresário, um dos diretores do Grupo Fortes e serviços, constituído de um conjunto de empresas que há 20 anos vem ampliando suas atividades, dando suporte e apoio profissional ao segmento empresarial da indústria, comércio e serviços.

Cysne conta que o maior consumidor de tecnologia no Brasil ainda é o estado de São Paulo e algumas das empresas cearenses, de olho nesse mercado, já possuem, senão uma sede própria lá instalada, representantes ou parceiros. Sem citar, aquelas, diz, que já possuíram ou ainda mantém parcerias também no exterior.

"Hoje, posso dizer, de forma tranquila, que a produção de software em nosso Estado está alinhada com o que há de mais moderno no mundo em relação a linguagens de desenvolvimento, processos, metodologia, certificações e nível de qualificação", frisa o executivo.

Perfil inovador

De fato, acrescenta Maurício Brito, presidente do Sindicato das Empresas de Informática, Telecomunicações e Automação do Ceará (Seitac), "as empresas cearenses, por iniciativa própria, são muito inovadoras e competitivas em relação às empresas de outros estados do Nordeste, o que pode ser comprovado nos editais de subvenção e nos prêmios de inovação promovidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia". Nesse sentido, vale destacar, aponta o especialista, as iniciativas empresarias relacionadas à obtenção de qualificação empresarial, como a ISO 9001, e a certificação no Programa de Melhoria da Qualidade de Desenvolvimento de Software (MPS.BR); acrescentando, também, as ações relacionadas à formação de recursos humanos especializados.

O resultado de todo esse esforço pode ser medido pelo número de empresas cearenses de base tecnológica que se inscreveram para o Prêmio Finep de Inovação, que cresceu de quatro, em 2000, para 23, no ano passado, com o total de ganhadores do Estado saindo de um para cinco no mesmo período. Ao mesmo tempo, os valores contratados pelas empresas locais sob a égide do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT), saltaram de R$ 1,86 milhão, em 2003, para R$ 21,32 milhões, em 2006, atingindo R$ 31,88 milhões, em 2008, o que aponta para uma taxa de crescimento de 17 vezes, em um período de apenas cinco anos.

ANCHIETA DANTAS JR. - REPÓRTER


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Jornalista responsável

Setor ainda tem pouco impacto na economia

Continuação da matéria de capa do jornal Diário do Nordeste

Embora o setor de tecnologia da informação e comunicação esteja em ascensão, ele ainda representa muito pouco para a geração da riqueza no Ceará, na comparação com outros estados nordestinos, a exemplo da Bahia e de Pernambuco, bem mais consolidados nessa área. “Em média, esse setor movimenta cerca de R$ 400 milhões ao ano,o que não chega a representar nem 1% do Produto Interno Bruto (PIB) cearense, ao passo queemPernambuco ele alcança a casa dos 3% em relação ao indicador”, relata Jorge Cysne, presidente da Assespro-CE.

Pernambuco saiu na frente

Segundo ele, o desempenho no Estado vizinho se deve a um projeto que começou há dez anos e envolveu as empresas, as universidades e o governo pernambucano, criando um polo de tecnologia, tema que só agora é que está em discussão na Câmara Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação, no âmbito da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), e que já vem sendo estimulado pelos empresários cearenses há alguns anos.

Face a isso, reforça Leonardo de Ávila, executivo de Negócios do Instituto Titan, entidade que congrega as 19 maiores empresas do setor no Ceará e responde por mais de 60% do seu faturamento, há um grande espaço para crescer. “Ainda temos um custo de mão-de-obra bem mais em contaque os demais estados nordestinos e do País”, argumenta.“Portanto, podemos e queremosaumentar a nossa participação no PIB do Ceará”, acrescenta o executivo.

Entretanto, avalia Brito, do Seitac, “do ponto de vista regional, o Ceará ainda é marcado pela ausência de políticas públicas que contemplem o setor, comoas hoje existentes na Paraíba, Pernambuco e Bahia, para citar só os estados do Nordeste. Nesse sentido, estamos décadas atrás desses estados”.

De acordo com ele, é importante lembrar ainda que o setor detecnologia no Estado é formado, em sua grande maioria, por micro e pequenas empresas, em torno de 94%. “São empresas ainda jovens, com idade média de apenas cinco anos”, frisa. “Mas que, no entanto, chegam a empregar diretamente em torno de 9.600 pessoas, conforme dados do Ministério do Trabalho e do próprio sistema Assespro/Seitac”, acrescenta.

Uma outra característica do setor de tecnologia no Ceará é a sua heterogeneidade. “São desenvolvedoras de software; fábricas de Software; consultoria em sistemas; modelagem e levantamento de requisitos; outsourcing; redes e conectividade; segurança da informação; provedores de acesso a internet; consultoria e comercialização de hardware; integradores de soluções; entre outras”, lista Cysne da Assespro-Ceará.

Porém, observa Brito, prevalecem as empresas prestadoras de serviços e desenvolvedoras de softwares sob encomenda (fábrica de software) e de software aplicativos (sistemas de gestão empresarial). (ADJ)


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É necessário qualificação

Continuação da Capa e da página 2

Veículo: Diário do Nordeste
Data: 01/11/2009
Caderno: Negócios

Para continuar se expandindo e, de fato, se consolidar, o setor cearense de tecnologia da informação e comunicação ainda precisa aparar algumas arestas. Uma grande demanda e um dos graves problemas enfrentados pelos empresários do ramo é a formação profissional de quem nele atua. Ao mesmo tempo, questões de ordem tributária, como incentivos fiscais, e a implantação do tão aguardado polo de tecnologia também figuram no rol de necessidades que precisam ser satisfeitas. “Como em outros setores, a falta de profissionais qualificados impacta no avanço do setor. No nosso caso,como crescimento dos negócios, a demanda só tende a aumentar”, aponta o presidente da Assespro-Ceará, Jorge Cysne.

“E isso é, de fato, um problema. De longe, essa é a nossa maior necessidade. A carência vai desde o conhecimento das linguagens para o desenvolvimento até o domínio da língua inglesa”, detalha Leonardo de Ávila, executivo de Negócios do Instituto Titan.

Maurício Brito, do Seitac, lembra que o setor padece,também, de pessoal preparado para assumir a gerência deprojetos,sem contar com analistas de sistemas e programadores voltados especialmente para oambiente Web.

Incentivos

Para as principais lideranças do setor de tecnologia no Ceará, a definição de políticas públicas de apoio ao desenvolvimento da atividade, com a criação de um polo de tecnologia que seja referência no País, e a concessão de incentivos fiscais também de vem ajudar a recuperar o tempo perdido nessa expansão. “Precisamos da definição de critérios que possibilitem esses incentivos. Comparando com outros estados, nossos tributos são mais altos”, dispara Jorge Cysne, da Assespro-CE. “Em Pernambuco, por exemplo, não se cobra ICMS, apenas o ISS”, argumenta Leonardo Ávila, do Instituto Titan.

Segundo Cysne existe, atualmente, uma discussão ainda pendente sobre a tributação do software. “Há uma lei federal que determina que a licença de uso de software, forma pela qual é comercializado o produto em escala ou pontualmente, deva ser tributada pelo município, ou seja, sujeito a ISS. Atualmente na lei estadual do ICMS, consta que sobre o sistema deve ser cobrado esse outro imposto, desta forma temos uma situação de bitributação que é inconstitucional”, afirma.

Polo de tecnologia

Além das questões tributárias, lembra o presidente da Assespro-CE, os empresários do ramo clamam ainda pela determinação deumaárea física para localização de empresas de tecnologia, institutos de pesquisa, espaço para as universidades, representação do setor privado e governamental, “com áreas comuns, de forma a propiciar maior sinergia entre os participantes, gerando, dessa forma, oportunidades e uma marca forte para o Ceará, não só dentro do País,mas no mundo”.

Na avaliação do executivo de Negóciosdo Instituto Titan, Leonardo de Ávila, enquanto Pernambuco há dez anos já se preocupava com essas questões, o que foi feito no Ceará, até agora, não saiu do âmbito das discussões. “O que o governo do Estado fez até agora foi discutir um polo de tecnologia, mas eles estão mais preocupados com a geografia, ou seja, com a localização, do que com o formato que esse polo deve ter. Eles falam em algo variando entre 14 mil e 15 mil metros, ao passo que em Pernambuco,como Porto Digital, o investimento foi bem maior, com um quilômetro quadrado de extensão e R$ 33 milhões empregados”, afirma.

Compras Governamentais

Cysne lembra ainda que no mundo todo os governos são grandes clientes de tecnologia, funcionam como alavancadores do setor. “Assim, também queremos ter condições de competir de maneira mais forte nos processos decompras governamentais. Afinal, as empresas locais geram emprego e renda aqui, ou seja, a riqueza gerada permanece no local”, pontua. (ADJ)


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Articulação é marca registrada da atividade

Continuação da capa e pág. 2 e 3

Se depender da organização PESQUISA das empresas cearenses que atuam na área, o setor de tecnologia da informação e comunicação no Estado só tende a continuar crescendo. A articulação da iniciativa privada já é uma marca da atividade. “As empresas já de muito tempo vêm em processo de organização no Estado através da Assespro/CE, depois da criação do Seitac, que se uniram há dez anos, formando um sistema que defende os interesses das empresas”, afirma o presidente da Assespro-Ceará, Jorge Cysne.

1800 PESSOAS
Trabalham atualmente nas empresas que fazem parte do Instituto Titan, criado há cinco anos com o braço de pesquisa e desenvolvimento

Segundo ele, mais especificamente há cinco anos, foi criado também, dentro desse universo, o Instituto Titan, uma organização de direito privado sem fins lucrativos, braço de pesquisa e desenvolvimento das empresas locais, e que hoje congrega 19 grandes empresas, empregando cerca de 1.800 pessoas e com faturamento próximo dos R$200milhões/ano. “Lá foi o palco onde começaram as grandes discussões sobre o polo de Tecnologia do Ceará, a necessidade de um Parque de Tecnologia e as questões inerentes a políticas públicas”, lembra.

Outras ações “No ano passado tivemos ainda a caracterização do Arranjo Produtivo Local (APL) de tecnologia da informação e comunicação da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com a defesa deste sendo realizada no âmbito do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Também, dentro deste processo, a criação da câmara específica do setor, ligada à Adece (Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará) que se tornou o Fórum das discussões inerentes à área”, acrescenta Cysne.

Segundo ele, com o maior envolvimento do setor privado, das universidades e agora do governo (estadual e municipal), é nessa câmara setorial onde as grandes transformações deverão ser pautadas e norteadas. “Fora isto, ações no campo de capacitação de empresas, empresários e profissionais estão sendo realizados como projetos diretos do APL e com parcerias com o Sebrae e a Softex (Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software)”, emenda. (ADJ)

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