segunda-feira, 29 de junho de 2009

TITAN alcança faturamento anual de 200 milhões


A sociedade moderna tem como desafio, criar empregos e estruturas que possam efetivamente colocar seus cidadãos em um melhor nível de qualidade de vida do que o atual. O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é uma oportunidade da nova economia que rege o mundo contemporâneo, de informação e entretenimento, sendo parte desse novo negócio.

O setor de TI tem a demanda de 12 mil m² a mais todo ano para crescer com competitividade e envolve hoje pelo menos 600 empresas, onde 94% destas são micro e pequenas (MPEs), ocupando 40 mil m² e absorvendo mais de 6 mil funcionários. O Instituto TITAN engloba as 19 maiores empresas do Ceará, representando, aproximadamente, o faturamento anual de R$ 200 milhões. As 581 empresas restantes alcançam apenas R$ 113 milhões em faturamento.

Em cinco anos o setor cresceu de forma consistente a uma taxa de 22% ao ano e a previsão é que, para 2008, essa taxa tenha subido para 24% ou 25%. Todas essas informações foram compatibilizadas pelo Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação - ITIC criando dois documentos exclusivos para o setor: um na área de treinamento e de demandas das empresas locais, e o outro, na formação do Arranjo Produtivo Local (APL).

Segundo a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice) as empresas que atuam no segmento de TIC no Ceará, geram 5,9 mil empregos diretos e os investimentos do setor correspondem a 0,6% do PIB estadual, sendo o TITAN responsável por 0,38%. "Nossa expectativa (empresários cearenses) é de que a participação do setor no PIB estadual evolua para 5% até 2015", afirma o presidente do Instituto TITAN, Baltazar Neto.

O setor de TIC do Ceará possui uma cadeia produtiva composta por pelo menos oito segmentos, que vão desde a comercialização de software e hardware, até a produção propriamente dita, incluindo a pesquisa e desenvolvimento e passando por treinamento de Recursos Humanos (RH). Recentemente, um estudo realizado pelo ITIC, com o apoio da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará (SECITECE) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), caracterizou essa atividade em um APL, visando à prática de projetos que aumentem a competitividade setorial. APL são programas que integram empresários da área de TIC e impulsiona a melhoria da qualidade de produtos e serviços do Estado do Ceará.

Estes projetos que estão sendo estudados e planejados com o APL servem para que os envolvidos no setor de TIC possam desenvolver-se com base em conhecimentos mais aprofundados, dando assim possibilidades e oportunidades de melhor qualificação às empresas. Dessa maneira, caracterizando as suas demandas básicas de RH, de financiamento, entre outras variáveis que possam influir na competitividade delas, produz ações que possam dar desenvolvimento tecnológico às empresas.

Conquistas recente do setor:

- Avanço das empresas em P&D – FINEP R$ 15 milhões em 3 anos;
- Captação da Lei 10.176 - R$ 1,5 milhões em 2 anos;
- Projetos aprovados com a Softex e Sebrae – R$ 1,4 milhões;
- Certificações de empresas alcançadas: 8 MPS.BR e 2 CMMI – R$ 1,2 milhões;
- Projetos Funcap - Pappe 1 e 2 – R$ 3,2 milhões + R$ 1,3 milhões contrapartida;
- Projetos do Setor para formação profissional (Finep e Sebrae);
- Crescimento anula do setor – 22%;
- Recuperação do Insoft e Implantação do Instituto de Tecnologia da Informação e - Comunicação (ITIC) em parceria com o CTI Campinas;
- Criação de uma incubadora e laboratórios de P&D;
- Formalização do Arranjo Produtivo Local (APL) de TIC do Ceará, junto a Secretaria; das Cidades e ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);
- Criação da Câmara Setorial de TIC na Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (ADECE).


Por Kellyanne Pinheiro - MTB: 2354/CE
Assessora de Imprensa do Instituto TITAN

Nenhum comentário:

Postar um comentário